sábado, 2 de janeiro de 2010

HÁ SOLUÇÃO?

O primeiro passo, para solucionar um problema real ou imaginário é entender o enunciado. Depois é dominar alguma coisa a respeito da matéria do assunto em jogo - pois a ignorância costuma transformar lagartixas em crocodilos – Claro que depois o principal: até que ponto eu quero realmente resolver o problema?
Adepto da filosofia de vida evolucionista tento seguir a regra: Deus deu a vida prá cada um cuidar da sua – Mas, também sou adepto da verdade: sós; nada somos capazes; então aí vão algumas dicas e questionamentos:
Que diferença pode trazer na qualidade de vida da pessoa a mudança do conceito de problema para lição?
Muita; pois, pode fazer toda a diferença entre sentir-se feliz ou infeliz. Observemos um detalhe: a polaridade razão/emoção. Se nós colocamos o rótulo de problema numa determinada situação, nós podemos interpretá-la segundo um enfoque onde predomina a emoção ao invés da razão e o medo pode tomar conta; o que pode retardar a solução ou complicar a situação, pois quando dominados pela emoção agimos segundo um padrão de impulsos pré/determinados.
Ao rotularmos a situação como uma lição a ser aprendida, normalmente a razão assume o comando, o que permite uma nova interpretação da ocorrência e o controle das emoções, o que pode facilitar o êxito ou resolução.
Aceitação e consolo resolvem problemas?
Sim e não. Podem resolver os psicológicos que dependiam de um estado de sentir-se ou da interpretação do momento. Mas, dificilmente podem resolver os que decorrem de uma situação de vida, atenuá-los sim, torná-los mais suportáveis sempre é possível em qualquer um dos casos.
Identificar problemas e soluções depende da visão de mundo, ou conhecimento?
A visão de mundo de cada um mais ou menos ampliada é que permite identificar a origem de cada problema, seja pessoal, familiar ou social, e identificar soluções.
Vamos usar uma analogia do reino animal: a visão de mundo de uma águia, seu universo de percepções, é bem diferente do de uma toupeira. A águia resolve o que podemos chamar de seus problemas de forma diversa de como a toupeira resolve os seus - isso é lógico e natural - se hoje fossemos obrigados a virar bicho e tivéssemos que escolher: algumas pessoas desejariam se tornar águias; já outras escolheriam a toupeira. Para uma toupeira uma chuva torrencial que inundou o buraco onde se esconde pode parecer um insolúvel problema diluviano, um verdadeiro fim do mundo; já a águia, que lá do alto tem uma melhor visão de conjunto percebe que pouco além de onde está a toupeira, brilha o sol.
Enxergar as verdades da vida um pouquinho além, pode fazer uma enorme diferença entre sentir-se feliz ou infeliz. Muitos humanos que já poderiam elevar o pensamento como a águia, bater as asas da inteligência e sair do campo da tempestade de problemas, preferem esconder-se nas suas tocas de toupeira no poço das suas fixações mentais, crenças e dogmas, inundando-se de preocupações... Problemas de toupeiras são diferentes de problemas de águia, responsabilidades, também.
Fugir do conhecimento que nos dá as asas da liberdade, com medo das quedas na responsabilidade, é enfiar-se na toca da ignorância e não desfrutar das belezas que o mundo nos oferece a todos.


Portanto, para que haja harmonia e todos os problemas se resolvam é necessário que cada um cumpra sua parte e ainda ajude o outro (conceito de caridade).

Claro que para cada um de nossos problemas na vida em família há soluções; algumas de graça e bem na cara; para outras é preciso o concurso do tempo, conhecimento e vontade.

Quais são seus problemas? – Já os anotou?
Quer discutir soluções?

ORIGEM DOS PROBLEMAS FAMILIARES

Viver é escolher o tempo todo, e cada escolha está sujeita à lei de causa e efeito. Os primeiros problemas pessoais e coletivos surgiram quando começamos a pensar continuamente, a fazer as escolhas, e a intervir no ambiente e em nós próprios. Quando fazemos escolhas raramente observamos se estão alinhadas às leis naturais da evolução. O que observamos apenas e sempre, é se estão alinhados aos nossos interesses do momento. A origem de cada um dos nossos problemas pode estar dentro ou fora de nós. A partir da somatória dos problemas individuais criamos os problemas coletivos, pois fazemos parte de um grupo que faz parte de um grupo mais extenso, sucessivamente. Dependemos uns dos outros e como conseqüência disso: uma vez criados os problemas coletivos estes passam a interferir nos indivíduos.
Exemplo: um indivíduo escolhe usar drogas (livre-arbítrio), para drogar-se comete um crime de roubo e vai preso. Criou para si um problema real e um problema psicológico para sua mãe (família) que em virtude da ligação afetiva mãe/filho assumirá a dor moral de ver o filho vivendo tal situação. Ela pode tornar esse problema psicológico num problema real de doença. O problema real vivido pelo filho por estar drogado e preso vai ser alimentado pela culpa de ter sido o fator que causou os problemas que a mãe desenvolveu para ela mesma (doença). As conseqüências se propagam, pois o ocorrido com ele pode desencadear um problema psicológico na mãe do seu melhor amigo que passa a temer que o mesmo ocorra com seu filho, e ela pode também criar a partir desse problema/pressuposição, uma doença. Além disso, para o drogado o seu problema de estar preso vai custar dinheiro que pode ser retirado da merenda de uma criança, da diminuição da verba para a educação ou para a saúde da coletividade à qual o grupo envolvido pertence. Quer queira quer não, seu ato de pouca responsabilidade afetou a vida de muitos, gerando problemas coletivos nos que estão em sintonia na mesma faixa vibratória. Desse exemplo, como de muitos outros, podemos deduzir que a responsabilidade que nossas escolhas repercute em tudo; afetamos a vida dos outros até mesmo quando inventamos problemas para nos sentirmos amados. Daí; sempre que alguém nos disser que determinada situação por ele criada é problema dele, cabe a nós mostrar-lhe a extensão do problema nos outros ou no ambiente...

De certa forma, problema é também a interpretação de um conjunto de causa e respectivo efeito, um desequilíbrio energético, dentro de um contexto espaço/tempo que sempre retorna ao indivíduo ou ao grupo que o gerou para ser resolvido ou harmonizado.

Um modelo energético dos problemas: matéria é apenas um dos estados da energia – dentro dessa realidade causamos problemas a nós mesmos e aos outros através dos pensamentos e dos sentimentos e não apenas através das atitudes e do comportamento.
Criamos à nossa volta um campo energético chamado campo da aura. Quando interagimos com alguém a interação se faz basicamente nos campos da aura. A intensidade da interação e a sua natureza podem ser determinantes para criar um campo comum de influências mútuas que tanto podem ser positivas quanto negativas e a força com que se propaga a onda de energia gerada depende da capacitação do gerador. Exemplo, uma criança muito agitada é capaz de “contaminar” quase todas as outras do grupo com sua agitação; e nos dias em que ela não está presente é visível a diferença no comportamento das outras.
A energia do pensamento é a Internet natural, quando fixamos nosso pensamento em alguém estamos enviando um e-mail, que pode ser um pacote de energia/problema como se fosse um vírus. De forma prática quando temos um familiar doente é preciso criar um padrão de energia de pensamentos voltados para a cura; caso contrário, somos capazes de influenciar de forma danosa essa pessoa.

PROBLEMA IMPLICA EM SOFRIMENTO?

Antes de prosseguirmos convém rever o conceito sofrer: O que é o sofrimento?
Sofrimento é uma interpretação de determinada situação, que só existe na cabeça do ser humano. Animais apenas podem sentir dor física. A dor não alimentada pela interpretação é um tipo de sofrer extremamente passageiro.
Uma das criações mais eficientes do candidato a ser humano para a sua própria evolução foi o conceito de sofrer, que depende de dois fatores: em primeiro lugar está a não aceitação do momento presente, que num paradoxo foi por nós mesmos idealizado ontem (o presente é sempre a materialização das escolhas de antes), e hoje escolhemos o que se concretizará amanhã e, isso parece birra de criança ou não? Em segundo lugar, está o apego, o achar-se dono de..., sem nada ter feito para..., simplesmente: é meu, é meu, sou dono. Que coisa imatura e inconseqüente; pois, até nos achamos donos do que não idealizamos nem criamos: o planeta, sem mais nem menos tomamos posse das pessoas; dos bens materiais; dos títulos sociais; até tentamos manter perene sensações de prazer até o limite da dor.
O absurdo dos absurdos para o deus humano é carregar, trazer para si o sofrimento dos outros...

PROBLEMA FÍSICO X PROBLEMA PSICOLÓGICO

PROBLEMA DO CORPO OU DA CABEÇA?

Vivemos num mundo onde o foco da atenção costuma estar voltado para as coisas físicas. Por exemplo, os pais apenas se preocupam com as doenças físicas das crianças (a doença ainda é vista como um problema) – a maioria morre de medo de febre, pneumonia...; raros se preocupam em estudar o comportamento dos filhos (até na vida uterina já é possível diagnosticar impulsos e tendências de comportamento). Vacina-se de forma excessiva contra doenças até banais; mas, preocupação quase zero quanto a vacinar as doenças da alma – exceto aquelas crianças que dão “trabalho” (o conceito de dar trabalho; eu o acho o máximo: o troféu “noinha” da educação): não deixam os pais dormirem; as choronas são entupidas de comida (para nós nessa situação tudo é fome ou dor). Quando já maiores; nós só despertamos para os pequenos descuidos quando nossos pimpolhos começam a ser rotulados de crianças/problema: agressivos, mentirosos, atrapalham a vida dos outros na escola – os antigamente populares diabinhos; hoje também rotulados de hiperativos.
Enfim, estamos sempre apenas focados em 3D.

Pode haver algum tipo de relação entre um problema físico e um problema psicológico? - Sim e não, depende da interpretação que se dá à situação. Mas, eles estão sempre misturados.
Exemplo 1.
Pais mal educados com relação á dieta; acham a criança muito magra para seus padrões de saúde e beleza e os das tabelas de PA da pediatria; daí a “entopem” a de comida, vitaminas e até de estimulantes de apetite – engordam a criaturinha - e depois, mais tarde quando a criança pré-adolescente começa a visualizar o próprio corpo e, é submetida aos padrões da sociedade neurótica, começa mais um drama de vida: a dificuldade quase que até o fim da existência para emagrecer. Um problema psicológico dos pais vai criar outro físico para a criança (obesidade, diabetes, disfunção de colesterol) e vai se embaralhar com outro psicológico da criança: a perda da auto-estima; e todas as conseqüências mais tarde (doenças da tireóide, etc.).

Exemplo 2:
Duas pessoas não têm um dos braços (problema físico) que pode gerar um problema psicológico; isso depende de que forma a pessoa racionaliza o fato. A maneira de interpretar faz a diferença e determina atitudes e condutas diferentes. No exemplo citado, para um deles o fato de não ter um dos braços é um problema insolúvel; que gera uma sensação de não aceitar e de sofrer; no entanto o outro pode encarar a situação como uma oportunidade capaz de ajudá-lo a desenvolver a força da vontade de superar-se.
Exemplo 3:
O casal passou a apresentar um distúrbio no relacionamento sexual. O primeiro passo é buscar ajuda para diagnosticar um problema físico: doenças como diabetes; uso de medicamentos para regular a pressão; diuréticos; distúrbios hormonais etc. – Nada encontrado, depois de longa espera; conclui-se que o problema de disfunção erétil; dispauremia; anorexia sexual, era puramente psicológico – daí; buscam-se tratamentos psicológicos muito demorados; uso de droga, ajuda de pai de santo, mandingas, garrafadas, etc. – mas, nesse ínterim, a vaca já foi pro brejo, o cabrito já pulou a cerca e depois junte-se uma mixórdia íntima de cada um com rescaldo até para a próxima...

Reagir de uma forma ou de outra não é nem melhor nem pior, pois uma situação psicológica deve ser entendida como uma situação num dado momento; já a situação de vida é mais constante e persistente que a situação do momento psicológico que pode ser modificado com mais facilidade. Cada pessoa num determinado momento age e reage da forma que é a melhor possível para ela naquela circunstância. A situação de vida faz parte e influencia o comportamento, mesmo que isso não seja percebido.

É possível, medir, quantificar problemas?
O que seriam problemas/maiores e problemas/menores?
Os primeiros seriam aqueles para os quais a maioria não consegue identificar soluções, já os segundos seriam os que para alguns a solução já é possível e até fácil de ser encontrada.
O que seria um problema/paradoxo?
É problema para uma pessoa que pode ser interpretado como solução para outra ou simplesmente uma lição a ser aprendida. É o caso do problema/auxílio que funciona muito bem na doença, que é sempre um mal menor evitando um mal maior. Ou o problema/distração que também pode ser exemplificado pela doença: num determinado momento da sua vida algumas pessoas estão sendo tão “daninhas” aos seus interesses evolutivos e aos das outras pessoas que a cercam, que a natureza lhes “arruma” uma doença para que se distraiam. Observe quantas pessoas conhece cuja vida não serve para mais nada, do que correr atrás de médicos de exames, etc.
No caso de alguns relacionamentos, o problema sexual passa a ser um álibi (adeus necessidade de inventar dor de cabeça; cansaço e outras desculpas esfarrapadas) para a completa perda de tesão; por uma das partes e até das duas; mas, sem coragem para resolver a situação cria-se uma mixórdia psicológica e kármica sem tempo prá acabar...
Quem se aventurar a separar problemas essencialmente físicos dos psicológicos que o faça: eu não me aventuro.

PESSOAS - PROBLEMA?

PROBLEMA EU? PROBLEMA MEU?

Para iniciar, devemos nos perguntar: pessoa/problema para quem? Para ela mesma, para os outros ou para o funcionamento de um grupo? Essa pessoa se vê como um problema ou não? – Ela tem consciência da situação? - Já que isso faz muita diferença no final. Não pode essa pessoa/problema ser ao mesmo tempo um caminho e uma solução para os outros? – Serão ferramentas inconscientes para nos obrigar a parar para pensar e reavaliar condutas? – Talvez; pois somos independentes e interdependentes - quer queiramos ou não nosso sentir-se feliz ou infeliz está atrelado ao sentir-se feliz ou infeliz dos que nos cercam.
Com certeza você já percebeu que é impossível separar seus problemas dos problemas da sua família, por mais alienado, magoado ou enraivecido que esteja com eles, os laços que nos unem não podem ser rompidos, apenas afrouxados pela soberania emocional conquistada de forma planejada e voluntária. É nosso costume avaliar as pessoas como problema para os nossos interesses e álibis, embora isso seja quase sempre negado.
Usando de várias formas de enxergar as situações é que podemos estudar como reformular nossa visão de pessoas com problemas ou causadoras deles. Por quê? – O conceito é básico: como tudo; a vida em família precisa se aperfeiçoar sempre; mas isso também exige mudanças de conceitos e valores – e elas devem ser planejadas; não improvisadas, apenas para fugir da dor e do sofrimento. Tudo pode e deve ser planejado. A vida é fantástica pois sempre deixa um conjunto de possibilidades indefinido e infinito para escolhas e mudança dessa escolha ao vermos expandir-se tudo que antes foi desencadeado. Se você começou problemas verá expandirem-se esses problemas. Se você iniciou conflitos contemplará a expansão dos conflitos. Se você plantou as sementes do amor, então perceberá que o amor se expande e dá frutos.
Tudo pode ser modificado, apenas é preciso respeitar algumas regras.
Uma delas é a lei da relatividade, pois: não temos a capacidade de manipular nem de dominar o tempo linear. Estamos submetidos a ele tal e qual uma pessoa que se submete à trajetória de uma pedra que acabou de lançar. A imaturidade de querer subverter essa lei é uma das causas da Ansiedade Mórbida. Para compensar: somos livres no espaço, tal e qual uma pessoa é livre para lançar ou não a pedra que está na sua mão. A atenção que devemos ter é no momento de desencadear as ações; ou seja, no momento em que as coisas nascem; pois é nessa hora que se imprime a trajetória que nada nem ninguém, pode mudar de pronto. Em se tratando de familiares com problema ou causadores de problemas, a pedra ou a formação da família já foi lançada e agora seus efeitos se farão sentir em cada um e em todos os envolvidos, intermitentemente, sem volta. Como é impossível deter os efeitos sem que se atue na causa, o que nos parece mais sensato e verdadeiro é que todas as famílias necessitam de reestruturação para melhorar a qualidade dos efeitos produzidos em cada um e no grupo. E o primeiro passo é redefinir o conceito de pessoas/problema tanto no meio familiar quanto no contexto social.

Então quem é o problema? – Onde está o problema?

REVISANDO O CONCEITO DE PROBLEMA NA VIDA EM FAMÍLIA

É comum ouvir o relato de problemas na vida em família.
Mas, o que são problemas?
Repetimos tantas vezes a palavra problema que se faz necessário tentar conceituar o que seja. Utilizemos uma das definições do dicionário: “tudo que é difícil de explicar, tratar, lidar, etc. Vamos agregar a ela o conceito tempo/espaço da relatividade, o que pode criar o conceito de quase/problema ou até mesmo uma solução. No dia a dia vivemos o imediato e isso que gera o impulso de perceber determinadas situações como um problema. Se nossa visão de mundo fosse mais abrangente, capaz de aglutinar num mesmo momento: passado/presente/futuro, a mesma situação poderia ser vista e sentida como a solução necessária. Exemplo: acontecimento que hoje parece injustiça é a exata aplicação da justiça ou lei de causa e efeito. Sem retroceder muito no tempo analisemos a situação de uma pessoa que se queixa de que não tem “sorte” nas suas relações afetivas, todas as pessoas se vão; ela esquece que, durante um bom tempo cultivou o hábito de seduzir, achando-se com isso o máximo; quando as pessoas se apaixonavam por ela eram logo abandonadas. Seu problema atual nada mais é do que a solução para que aprenda a respeitar os sentimentos dos outros; que entenda que as pessoas não são descartáveis. A sensação de ao e mal amada - essa a solução encontrada pela vida para educá-la nos relacionamentos.
Problemas sugerem dúvidas, indagações, vamos criar algumas dúvidas possíveis e tentar equacioná-las.
Para começar: problema é sempre realidade?
Qual a diferença entre problema/real e problema/fictício?
Exemplo: duas pessoas estão com problemas financeiros. As duas estão sem dinheiro para adquirir alguma coisa que desejam. Uma delas o deseja para trocar o carro velho por um mais novo. A outra precisa dele para pagar uma dívida – imaginemos que até esteja sendo ameaçada se desespera, rouba, e, é pega em flagrante, vai presa. O problema da primeira é um quase/problema, pois a situação pode ser adiada e ela pode cuidar melhor do carro velho; já o da segunda é palpável, porque o fato de estar sem dinheiro para quitar a dívida tornou-se um problema/real, pois ele pode gerar efeitos – dentre eles, ela perdeu a liberdade, foi para a cadeia.
Qual a diferença entre as conseqüências de um problema real para um imaginário?
Nesse caso também é a interpretação que vale; mas as conseqüências independem se o problema é concreto ou não. Exemplo: alguém está com fome, isso é um problema concreto: dor no estômago que só desaparece quando come. No entanto, se uma pessoa acha, presume que está sendo traída e com o orgulho ferido, torna-se: infeliz, doente ou com insônia, tanto faz que esteja ou não sendo traída...

Reflexão:
Repetindo - Anote:
- Qual conceito de problema costuma usar na interpretação das ocorrências do seu dia a dia. Esse conceito é seu, é interpretação sua de verdade ou são conceitos copiados das outras pessoas?
- Verifique no que considera como seus problemas, o quanto eles representam sua condição de “Maria vai com as outras...”, um mero seguidor de moda.
- Diante de uma determinada situação, se alguém lhe diz ou sugere que você está com um problema, seja de forma direta ou indireta, você acredita prontamente? Incorpora isso, como uma realidade sua? Exemplo: quando assiste no noticiário da televisão e ouve que, ações de uma empresa; não sei de que lugar caiu um tanto de pontos e que a taxa de juros vai subir ou descer, isso é colocado como um grave problema, às vezes. Até que ponto isso influencia sua forma de sentir-se bem ou mal, triste ou depressivo, motivado para a vida ou desmotivado para viver?
Continua a anotar:
a) Redefina o conceito de problema. Mesmo que isso não te pareça no momento muito importante pode ser um fator decisivo entre continuares vivo ou te tornares um morto/vivo Depressivo, Angustiado, ou em Pânico.
b) Identifica o que rotulas como teus problemas pessoais e teus problemas familiares. Consegues separar uns dos outros? Se tu tens problemas, tua família também tem problemas?
c) Separa o que são teus problemas psicológicos íntimos do que são teus problemas de vida interativa.
d) Consegues identificar a forma de resolvê-los? Quais podem e quais não podem ser resolvidos? Em que prazo? e) Verifica tua capacidade de aceitar cada um deles.
Não tenhas preguiça de escrever, pois isso, pode se tornar no futuro um grande problema...