domingo, 20 de março de 2011

SEM O CONHECIMENTO DE NÓS MESMOS NÃO HÁ REFORMA ÍNTIMA

Quando Sócrates (um dos precursores da mensagem de Jesus) nos recomendou o conhecimento de nós mesmos, talvez não imaginasse o alcance atual da proposta.
Jesus deixou claro quem somos nós e a que viemos; bem como o caminho mais fácil para atingir nosso objetivo maior: a plenitude do amor; após cumprirmos todas as etapas evolutivas, passo a passo.
A Doutrina dos Espíritos tão bem formatada por Kardec e depois complementada por vários Espíritos como Emmanuel e André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos trouxe notícias a respeito de onde nos localizaremos e como viveremos no Plano Espiritual. O Espiritismo veio agregar novas; mas já pálidas e defasadas atribuições ao postulado de Sócrates.

Somos seres em constante evolução.

Na empreitada do progresso é preciso responder a algumas questões básicas que o Espiritismo quase elucida com simplicidade e precisão:

QUEM SOMOS NÓS?

Uma vez definido que somos espíritos eternos filhos de um mesmo Pai, luz da mesma Luz e sujeitos ás mesmas Leis, direitos e obrigações; e que partimos do mesmo princípio, usando o dom do livre arbítrio nos definimos como individualidade vida após vida – somos hoje o que nos fizemos ontem; nós somos nossa própria continuidade. Estamos destinados á felicidade e á perfeição progressiva segundo nosso desejo e esforço – em concordância com as Leis de Trabalho, Amor e Justiça.

O QUE FAZEMOS AQUI?

Reconhecidamente somos seres imperfeitos, endividados perante nós mesmos e os outros, doentes, insanos.
Buscamos a cura através da Reforma Interior.
Mas antes é preciso fazer o diagnóstico.

QUEM SOU EU?

Mesmo na atualidade não há pessoa mais desconhecida para nós do que nós mesmos. E para piorar; nossa a percepção a respeito da nossa pessoa é deveras deturpada: imaginamos ser uma criatura que tem pouco a ver conosco. Diagnóstico errado conduz a tratamento ineficiente e perigoso.

QUAL MINHA TAREFA DE VIDA?

Todos nós temos um projeto de vida física consciente ou não. Para algumas pessoas a reencarnação foi compulsória baseada na Lei de Causa e Efeito com alguns ajustes feitos por Espíritos que coordenam esses Projetos de Vida. Outros de nós já participamos ativamente do Projeto de Vida; como nos relata o espírito André Luiz no livro Missionários Da Luz - psicografia de Francisco C Xavier - editado pela FEB; no caso de Segismundo um dos protagonistas em fase de preparo para reencarnação.
Identificar e definir a tarefa de vida não é tão fácil; mas, com a simples observação e estudo dos acontecimentos em nossa atual existência é possível uma visão clara.

DIFICULDADES A SEREM TRANSPOSTAS

Além das íntimas decorrentes da própria evolução tais como: Preguiça de todos os tipos. Pouca maturidade psicológica.
Há os impedimentos externos, dentre eles:
- O sistema de educação em andamento que leva á formação de múltiplas personalidades.
- A vida de competição e seus valores egoístas, que nos deixa sem tempo para olhar para nós mesmos. Estamos sempre vigiando os outros; na ânsia de ultrapassá-los.
- Boa parte das crenças religiosas que iludem a respeito do que nos aguarda no pós- morte.

Claro que muitas outras dificuldades a serem transpostas nos acompanham no dia a dia. A reforma interior apenas começa de fato a se tornar eficiente quando alinhamos nossa existência ao conhecimento de quem somos nós e a que cada um de nós veio.

Paz e luz.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O AMOR ACABOU – O QUE FAÇO?

Na vida contemporânea, motivos para os amantes (de qualquer tipo – até os do tipo platônico – coitado do Platão – foi tão sacaneado quanto o Judas) se separarem existem aos montes; pois compramos nossas relações afetivas nas liquidações “for sale” das vinte e cinco de março da vida afetiva cósmica. Coisa da vida romanceada; nós escolhemos a nossa “caras” metade no “capricho” da mídia e nas novelas daqui e do além. E olha que isso na é de hoje.
Benditos ou malditos “romances”?
Sei lá.
Quem sabe?
A relação tá uma droga “enviagrada” e “encamisada” pela falta de ética e de confiança – melhor puxar o carro e estacionar em outro lugar?

Melhor não?

Pe-rái!
Explica isso direito!

Motivos para a não separação:

Pode parecer um paradoxo; mas se os casais têm motivos para se separar, devem também ter motivos para continuar juntos e não é por amor; com certeza; já que o verdadeiro e in-condicional é raro ainda entre nós.
Se não é por amor; e a paixão é brasa que pouco dura acesa, pois é esfriada, apagada pela convivência do dia a dia; embora às vezes possa ser reacendida, viagrosamente, periodicamente; porque, então alguns casais permanecem juntos, às vezes, até por toda medíocre vida?

Façamos uma parada para reflexão.
Se você tem namorado(a), noivo(a), marido ou esposa, e até mesmo amante, quantas vezes sentiu vontade de abandoná-lo(a), mandá-lo(a) para a pqq, ao “inferno sogrístico” como se costuma dizer. Com certeza, muitas vezes.
E porque não o fez?
Se tiver coragem em 2011, antes que seja tarde - Escreva os seus motivos; porém, pelo menos no momento seja diferente, seja honesto (a) consigo mesmo (a). E, para auxiliar nossa reflexão conjunta; só prá contrariar, só de brincadeira; vamos relacionar alguns dos motivos mais comuns de não separação.

A base de qualquer tentativa de mudança sempre é a insatisfação.
Concorda?
Se eu quero mudar é porque estou insatisfeito.
Discorda?
Se eu estou insatisfeito porque não crio um padrão de mudanças?
Fala meu!

Vamos puxar assunto:

Porque não costumo mudar:

1) Insegurança, ou temor de ficar só.
2) Preguiça de buscar novos relacionamentos.
3) Covardia de ser recusado na busca de novos parceiros.
4) Interesses imediatos de status social ou financeiro.
5) Comodismo.
6) Conhecer o inadequado e ultrapassado conceito de kharma; se tivéssemos compreendido Jesus e outros.
7) Conhecimento das diretrizes da vida e desejo de transformar paixão em amor verdadeiro.

Resumindo:
O mais comum é o comodismo; nós nos acomodamos tanto uns aos outros que transformamos nossas relações amorosas numa simbiose com características de quase parasitismo.
Às vezes as relações conjugais descambam até para o vampirismo ou para a obsessão; e mesmo na relação obsessiva o equilíbrio ocorre pela compensação; pois os casais se obsidiam e se vampirizam de forma alternada.
Esse fato é facilmente observado no estudo do cotidiano de nossas vidas e dos que nos cercam: conhecidos, parentes, vizinhos, amigos...
Não interessa que tipo de motivos nos mantém juntos uns aos outro nas relações conjugais ou não, até entre pessoas sem importar a sexualidade no mundo físico; o que importa mesmo é transformar todos os outros motivos em: aprender a amar quem a vida nos apresenta...
Em cada momento?
O que é um momento?
Está em vários de nossos escritos nos blogs.
Não importa – nosso assunto é acabou o amor o que fazer?

Mas, vem cá; se um dos objetivos da criação é o amor – como ele pode acabar; se ainda não existiu?

Reveja seu conceito de amor...

Para “sacanear” seu conceito de amor: Será que Jesus foi um Viagra cósmico? – manteve aceso nosso tesão de viver segundo as diretrizes da Fonte Criadora?

Liberte-se das camisinhas de força dos dogmas e das purezas...

E aí?
Fala!

sexta-feira, 11 de março de 2011

AS BASES DA AUTO-ESTIMA

Na vida contemporânea não é nada fácil manter a auto - estima; tão rápido se criam e mudam os valores de sucesso.
O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nas Leis da Ética Cósmica; nos cuidados íntimos mais básicos e no desejo de aprender a amar a Deus e ao próximo.

Temos que ser aquele nosso amigo de todas as horas.
O amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem, quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.
A auto estima alimentada apenas nos momentos felizes nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas. Nesse contexto, as pessoas se aproximam de nós movidas apenas segundo interesses do momento; daí, na primeira oportunidade nos abandonam.

Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional. Nos momentos em que ninguém dá nada por nós, é que devemos provar a nós mesmos nosso valor. Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas. Isso, nos torna fortes. E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos.

O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento construído passo a passo assentado na consciência do dever bem cumprido.

Namastê.